A onça é o maior felino das Américas, podendo alcançar 150kg. Os espécimes que habitam as florestas fechadas são menores que aqueles que habitam os campos cerrados e os campos do Pantanal.
Isto ocorre porque a oferta de presas de porte maior é mais abundante nos campos, e um predador maior terá maiores vantagens neste ambiente; ao contrário, nas florestas fechadas, a onça se alimenta de presas menores e um predador menor necessita de menor massa alimentar. A onça preda 85 espécies animais diferentes e está no topo da cadeia alimentar.
Possui mandíbulas fortes e são os únicos felinos que matam suas presas perfurando o crânio com os caninos, podendo até rachar cascos de tartaruga.
A habilidade em nadar está relacionada com a proximidade da água. Desta forma, as onças que habitam o Pantretal e áreas de várzea são mais habilidosas que aquelas que habitam as florestas fechadas. O animal se adapta ao meio, variando seu tamanho, a habilidade em nadar e a dieta.
No Brasil, existem três subespécies, sendo a Panthera onca palustris, que é encontrada no Pantanal, a maior delas. Podem ser encontradas nos seguintes ecossistemas: Floresta Atlântica, Cerrado, Pantanal e Amazônia; este último ecossistema é o único que pode manter uma variabilidade genética saudável para a manutenção da espécie, em virtude da grande extensão da Amazônia. Porém, os ecossistemas citados sofrem destruição contínua.
A onça-pintada é um animal territorial. Necessita ocupar um território de 10 a 40km²; variando de acordo com a disponibilidade de alimento e com cada ecossistema.
É comum ocorrerem entre as onças, alguns indivíduos melânicos, com a pelagem escura. São popularmente chamados de onça-preta ou pantera.